Total de visualizações de página

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

FACTOIDE – A ARTE DE ENGANAR OS INCAUTOS

É impressionante como os “espertos” utilizam-se de factoides para enganar as pessoas com menor capacidade de avaliação dos acontecimentos e até com necessidades a serem supridas, estas que, não atendidas pelos governos, sobretudo às vésperas de pleitos eleitorais, e “atendidas” com empregos (sem trabalho); com “pró-labores”; alimentação; transporte; assistência jurídica para os seus desmandos de toda ordem, comprometem o sagrado direito constitucional de “ir e vir” de cada um de nós, quando não nos tiram a vida, como foi o caso do cinegrafista Santiago Andrade.

“Espertos” que se utilizam da “bandeira” dos direitos humanos, da defesa dos “excluidos” da sociedade, para, ao se travestir de “salvadores da pátria”, obter espaços generosos na mídia, esta que acaba por ter que lhes dar espaços políticos eleitoreiros, como “direito de resposta”, com a publicação de artigos e concessão de entrevistas a esses “espertos”, para defender as matérias publicadas pelos seus periódicos, quando retratam os fatos, muitos deles comprovadamente ocorridos, com a confissão de seus autores, informando que foram alvos das benesses oferecidas para estabelecerem o caos.

É a técnica de “falem mal, mas falem de mim”, ainda que eu invente um factoide, dizendo-me ameaçado, que tenha que sair de onde estou, em razão das minhas ações contra os maus feitores das leis, para ocupar espaços generosos da mídia falada, escrita e televisada, surfando nas ondas da popularidade, fazendo campanha eleitoral antecipada, ilegal, que, em condições normais, a ser paga, seria milionária, porque esses espaços custam muito dinheiro.

Os semblantes consternados desses “espertos”, com vozes embargadas, quase chegando às lágrimas, quando dão entrevistas ou bradam das tribunas da vida num verdadeiro exercício teatral, são para inglês ver, eis que, nos bastidores, com os seus asseclas, devem morrer de rir, gabando-se de como conseguem enganar o menos informados.

Será que todos nós – a sociedade – somos um bando de otários?

Certamente que não. Estamos bem próximos de adotar o ditado popular que diz que: “não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe”, porque a sociedade não tolera mais está prática danosa à democracia, e ao estado democrático de direito.

A juventude, em particular, inclusive os atores que participam dessas manifestações, com a infiltração dos “black blocs” da vida, haverá de perceber que tem sido instrumentos de massa de manobra desses “espertos”, que os utilizam para o quanto pior melhor, colocando as suas vidas em risco, seja num eventual evento em que possam feri-los, mutilá-los ou matá-los, seja ceifando suas vidas em condenações criminais, como o caso desses dois jovens que devem estar amargamente arrependidos, mas que terão que se submeter à justiça dos homens.